Setor de energia solar cresce 300% ao ano e abre novas oportunidades

Com os investimentos pesados feitos por fabricantes da China que derrubaram custos de componentes essenciais ao processo gerador, investir em plantas de energia fotovoltaica ficou mais barato e viável em diversos países, inclusive no Brasil. “O crescimento anual de utilização dessa tecnologia chega aos 300% ao ano no País”, disse em recente encontro com empresários da Caciopar, em Nova Santa Rosa, o empresário e sócio da E-Gera Henrique Augusto Schimidt.
A matriz que transforma a energia captada do sol em eletricidade chegou ao Brasil em 2012, mas o processo de expansão das plantas ganhou corpo três anos mais tarde. Investir nessa alternativa é uma das que mais ganham adeptos no País, principalmente devido aos elevados custos da energia convencional e pelas consequências dos baixos investimentos públicos em usinas geradoras, a exemplo das hidrelétricas. Especialistas dizem que caso o Brasil cresça a taxas anuais acima dos 3% então ocorreria, gradualmente, um colapso no abastecimento.
A expansão de fontes alternativas e renováveis, como a solar, contribui para o sistema, já que o excedente da produção na empresa, propriedade rural ou residência é jogado na rede e então disponibilizado a outros consumidores. Henrique informou sobre a trajetória da E-Gera, empresa criada há um ano e meio, e dos diferenciais que ela oferece, a exemplo de garantia assistida por um ano. 
O empresário explicou que o único lugar do mundo que “dopa” células fotovoltaicas é a China e que a garantia das placas é de tempo de produção de 25 anos. Na verdade, ela deve chegar ao fim desse prazo com capacidade produtiva de 80%. Assim, perdendo 0,8% ao ano, a placa duraria 125 anos. Henrique também informou sobre o funcionamento da tecnologia, cujos painéis captam a energia do sol que, a partir de uma reação química envolvendo silício, chega a um conversor e então é transformada em eletricidade. 
 
Crédito
A cada dia mais pessoas se interessem e decidem investir nas vantagens da energia fotovoltaica. No Sul, a maioria das plantas está em propriedades rurais e indústrias. Bancos e cooperativas de crédito têm linhas de financiamento, com juros a partir de 4% ao ano e valores por projeto que chegam a R$ 1,2 milhão. Segundo Henrique, a expectativa é que o ápice dessa matriz energética vai ser alcançado em dois anos no Brasil. O empresário também respondeu a questionamentos e falou sobre questões ligadas à tributação, ao ICMS zerado e à brecha encontrada no Paraná para tarifar esse modelo produtivo.
 
 
Crédito: Assessoria
 

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