Empresas fecharam as portas nesta quarta-feira (06), das 11h às 12h, em Toledo, em manifestação organizada pela Acit, Associação Comercial e Empresarial da cidade, junto com outras entidades da sociedade civil organizada.
Houve passeata. Os manifestantes se concentraram na Rua Barão do Rio Branco, esquina com a Rua Nossa Senhora do Rocio, e seguiram em caminhada até a Avenida Maripá.
Centenas de pessoas participaram, vestidas de verde e amarelo e segurando faixas com frases contra a corrupção, a favor da moralização na gestão pública e em apoio ao Ministério Público na Operação Lava-Jato.
Segundo o presidente da Acit, Flávio Furlan, a manifestação demonstra que a sociedade está preocupada com a situação política e econômica do país e quer ser ouvida por seus governantes e representantes públicos. “Não aguentamos mais pagar a conta da má gestão do dinheiro público, dos desvios e da corrupção, que afetam o país e a sociedade. As empresas não suportam mais a alta carga tributária e estão fechando as portas, indo para o Paraguai. Trabalhamos quase cinco meses para pagar os impostos, sustentar dezenas de ministérios, agências, milhares de departamentos. E ainda temos que escutar que tudo isso é culpa das investigações do Ministério Público e da Justiça Federal. Nossa manifestação é em apoio a estas instituições”, argumenta Furlan.
A sócia proprietária da loja Rede Nacional, Daniela Dorini ressalta seu apoio à manifestação. “A ação veio em uma ótima hora, precisamos nos unir, ser fortes. Estamos cansados de tanta corrupção e imoralidade no Brasil”.
O proprietário da loja LM, Gilberto Furlan, acredita que é a hora de mostrar indignação. “Eu acredito que se sairmos na rua, mostrarmos nossa indignação, dias melhores virão no futuro do país”. Sobre o fechamento do comércio, o empresário apoia a causa. “É melhor fecharmos uma hora do que fecharmos o resto da vida”.
O empresário Cristiano Rocha, integrante do Núcleo Setorial de Corretores de Seguros de Toledo, acredita que ação pode ajudar a reverter a situação do país.“ O momento é complicado e tudo que pudermos fazer para mudar isso, só temos a acrescentar”, frisa.
Com assessoria da Acit