REGIONAL

O potencial turístico do Parque Nacional do Iguaçu é maior e mais abrangente, poderia beneficiar também o Sudoeste, além de outros municípios do Oeste do Paraná. Para isso, teria que ser reaberta a Estrada do Colono, que foi fechada pelo Ibama dia 12 de setembro de 1986 – exatos 33 anos, 3 meses e 28 dias hoje, 10 de janeiro de 2019. É um trecho de 17 quilômetros que ligava os municípios de Capanema e Serranópolis do Iguaçu. O livro “Amsop 50 anos”, publicado em dezembro último, dedica oito páginas à Estrada do Colono: “Se na primeira metade dos 50 anos da Amsop o assunto mais vezes discutido era imagem de televisão, na segunda metade foi a Estrada do Colono. E durou mais tempo: começou em 1986 (18º ano da Amsop) e chegou aos 50 anos sem conclusão, pois a estrada continua intransitável, embora a região, através de seus prefeitos e demais lideranças, sempre tivesse buscado meios para reabri-la”. Dia 27 de dezembro, quando a governadora Cida Borghetti (PP) esteve na Usina Baixo Iguaçu, em Capanema, o tema foi abordado. Lideranças, como o deputado Nelson Luersen (PDT) e o presidente da Fiep, Edson Campagnolo, falaram que a luta pela reabertura da estrada continua. A esperança agora, como enfatizou o então presidente da Copel, Jonel Iurk, é que a Câmara dos Deputados aprove projeto de lei do deputado Assis do Couto (PDT), que já teve a aprovação do Senado, para serem criadas estradas-parques. A estrada foi fechada para preservar principalmente a fauna do Parque, que é patrimônio da humanidade declarado pela ONU. Mas o projeto prevê construir aqui o que já existe em outros países, como os Estados Unidos: uma estrada elevada, que permite o trânsito dos animais livremente. Proibida para caminhões, é limitada a ônibus de turismo e carros de passeio, e não dá acesso à terra e à mata.

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