Dois assuntos importantes para o presente e principalmente para o futuro de Cascavel foram debatidos na manhã desta terça-feira durante reunião de diretores e de coordenadores e vices do Programa Empreender da Acic. Os temas, almoxarifado central e estrutura para um novo centro de convenções, foram apresentados pelos presidentes do Observatório Social de Cascavel, Rui Dias da Rosa, e do Cascavel Convention e Visitors Bureau Felipe Casagrande.
Rui, que participa do Observatório há dez anos e foi eleito presidente no dia 20 de junho, afirma que contar a centralização do almoxarifado da prefeitura é uma questão de coerência, racionalização e economia. “Pesquisamos o assunto em várias cidades e onde a fusão ocorreu os benefícios são enormes”, disse ele. Atualmente, Cascavel conta com mais de dez áreas que atendem como almoxarifado, distribuídas por vários endereços do perímetro urbano. O modelo é considerado antigo e em nada colabora para uma gestão moderna e transparente.
O presidente do Observatório cita inúmeros aspectos como vantajosos para a centralização. “Teremos então mais facilidade de controle, capacidade de aproveitar os itens segundo seus corretos prazos de validade, evitar desperdícios e ainda, conhecendo melhor o estoque e suas disponibilidades, comprar aquilo que realmente seja de necessidade da administração”.
Rui ressalta que o almoxarifado central deve ser informatizado e que dados então precisarão ser disponibilizados no Portal da Transparência para que se crie, na comunidade, a cultura do acompanhamento do bem público. Essa mudança é há muito solicitada pelo Observatório, que tem por missão acompanhar licitações públicas do lançamento do edital à recepção do que foi comprado, diz o ex-presidente do Observatório, José Alexandre Polasek, também presente à reunião.
Centro de convenções
O presidente do Cascavel Convention e Visitors Bureau, Felipe Casagrande, disse na reunião de diretoria da Acic que as entidades que integram o órgão são a favor da compra do prédio do Atacado Liderança para servir como novo centro de convenções e eventos. A proposta é que a área do atual, na avenida Rocha Pombo, permita a centralização do almoxarifado, e então que a nova estrutura, às margens da BR-277, passe a contribuir para projetar Cascavel como um grande atrativo de eventos. “O espaço é amplo, bonito e apropriado para receber as mais diversas programações, colocando assim Cascavel definitivamente no mapa de um setor em grande expansão no mundo”.
Felipe apresentou alguns números que mostram a importância do turismo para a economia. No Brasil, o segmento responde por 4,5% do PIB e gera mais de três milhões de emprego. Até o ano de 2013, o setor crescia a índices acima de 10% no País e, com as medidas certas, tem tudo para se desenvolver muito mais. “E Cascavel, com tudo o que oferece e representa, precisa contar com estruturas para recepcionar turistas e grandes eventos, aliados do desenvolvimento econômico e sustentável”, conforme o presidente do Convention Bureau.