A 7ª edição do Congresso Empresarial Faciap está levando para Foz do Iguaçu alguns dos principais especialistas e líderes empresariais reconhecidos nacionalmente para debater as últimas tendências do meio corporativo. O evento, aberto na manhã desta sexta-feira, 22, é realizado pela Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap) e reúne mais de 1.300 participantes de todo o estado.
“O evento cumpre o propósito de provocar discussões, por meio de temas essenciais para atender às necessidades das empresas, como gestão, inovação, liderança, além dos bastidores do cenário econômico”, afirma o presidente da Faciap, Fernando Moraes, que destacou em seu discurso a importância do associativismo para o crescimento do setor corporativo. Fernando destacou, também, o que crescimento da Faciap é fruto do esforço coletivo e agradeceu o apoio que obteve nos últimos quatro anos.
Agradecimentos
Fernando Moraes agradeceu a todos os que estiveram ao seu lado ao longo destes quatro anos, como os integrantes do Conselho de Administração da Faciap (CAD), presidentes da Faciap Jovem e Faciap Mulher, além de líderes de entidades do setor produtivo paranaense. Ao falar da transição de mandato na FAciap, Fernando disse que tem plena confiança de que a Faciap seguirá em boas mãos. “Tenho a certeza de que Flávio Furlan e sua equipe conduzirão a entidade com o mesmo compromisso e dedicação que nos trouxeram até aqui”, finalizou.
Forte presença no Estado
O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Edson Vasconcelos, destacou a forte presença da Faciap no cenário empresarial paranaense e a parceria entre as entidades na defesa do crescimento estadual. “Faciap é uma gigante pelo que demonstra ao Paraná e ao Brasil”, disse ao parabenizar Fernando Moraes pela sua gestão que se encerra neste ano e o empresário Flávio Furlan, que assume a presidência da Faciap a partir de 2025.
O deputado estadual Fábio Oliveira, que também participou da abertura do evento, destacou o trabalho da Faciap em algumas bandeiras levantadas pelo seu gabinete na Assembleia Legislativa do Paraná. Como o diz o lema deste encontro, “Inspirando pessoas, colecionando resultados, você, Fernando, é uma pessoa que inspira pessoas a buscar resultados”, disse.
Congresso de Foz
Entre os parceiros a abrir o evento está o prefeito de Foz do Iguaçu, Chico Brasileiro, que destacou a importância do Congresso Faciap para a economia Local. Ele disse que a Federação foi uma das primeiras entidades que, no período crítico da pandemia, ousou em realizar o seu tradicional Congresso na cidade. “O nome do Congresso deveria ser “Congresso Faciap/Foz do Iguaçu”, brincou.
Programação e palestrantes
A tradição de reunir um time de especialistas para despertar novas reflexões sobre as transformações do universo corporativo e empresarial segue no DNA da Faciap. Para abrir a programação de palestras, a Faciap trouxe o palestrante Gustavo Borges, quatro vezes medalhista olímpico e co-fundador da metodologia Gustavo Borges, a maior rede de ensino de natação da América Latina. Falou sobre o tema “Atitude de Campeão”, ao discorrer sobre comportamento saudáveis para se obter alta performance no dia ao dia do empresário.
transição definitiva de carreira somando quatro medalhas olímpicas e 19 em Jogos Pan-Americanos.
Cenário econômico
A segunda palestra da manhã foi realizada pela consultora econômica e doutora em Economia pela USP, Zeima Latif, que tem vasta experiência no Conselho para o Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República. Ela trouxe sua visão sobre as perspectivas de crescimento econômico do Brasil. Disse que o Brasil precisa sair da armadilha do baixo crescimento. Ela acredita que a atual reforma tributária aprovada no Congresso Nacional está aquém das expectativas iniciais do setor empresarial, mas acredita em avanço em médio prazo. “A gente vai eliminar distorções, simplificar o sistema”, disse, ao destacar. Latif destacou, também, que o grande desafio que o Brasil tem pela frente é a produtividade. “A produtividade do trabalhador brasileiro equivale a apenas 25% de um trabalhador americano”, disse.