*Deborah Dzierwa
Atualmente fala-se muito em startups, e como cada vez elas estão mais comuns no Mercado. Porém, muitos ainda se perguntam: o que é uma startup?
Startup são modelos de negócios repetíveis e escaláveis criados por um grupo de pessoas, trabalhando em condições de extrema incerteza. São empresas jovens e extremamente inovadoras em qualquer área ou ramo de atividade.
O Brasil está atrás apenas dos Estados Unidos e China em termos de novos negócios nesta área. Temos como exemplo, aqui, empresas que ganharam o mundo a partir dessa premissa, como o site de compras coletivas “Peixe Urbano” ou guia colaborativo de entretenimento e gastronomia “Kekanto”. Em nível mundial, empresas como o “Twitter”, “Dropbox” e “Wikipedia” figuram entre os mais valiosos. Com certeza, você já utilizou algum desses sites no seu dia-a-dia. Mas, apesar do cenário inicialmente fascinante, os empreendedores devem ter em mente que a fase inicial de uma startup é marcada por um cenário de incertezas, conforme consta na sua própria definição. Algumas ideias aparentemente rentáveis podem se revelar inaplicáveis. É necessário agir com bom senso e considerar, em primeiro lugar, se realmente sua ideia fará a diferença no cotidiano de outras pessoas que venham a utilizar seus serviços.
Sobressaltando a questão da incerteza gerada por estes empreendimentos, observa-se, com isso, um grande foco no produto e/ou serviço e não tanto para as pessoas.
Entretanto, essa indústria já conta com investidores que acreditam nessas ideias inovadoras e contribuem para torná -las escalonáveis, transformando-as em empresas altamente lucrativas em diversos segmentos. Um exemplo está nas oportunidades geradas por programas de incentivo voltados a aceleração de startups, que oferecem bolsas e atuam como incubadoras de potenciais projetos. O próprio governo oferece alternativas para as startups se tornarem empresas de sucesso. Outra forma que vem se disseminando continuamente é o dos investidores-anjo, que investem o seu capital e, em contrapartida, se tornam sócios no negócio.
Sem dúvida, este é um cenário pronto a ser explorado, principalmente pelos jovens com espírito empreendedor. Com muita pesquisa e ação, a propensão a bons resultados é grande.
*Deborah Regina Wolski Dzierwa é vice-presidente para Assuntos da Indústria da FACIAP