A mulher moderna não poupa trabalho e determinação para conquistar as suas metas e sonhos. Mas ser plural tem um preço, alertou a conferencista Carla Galo durante o 1º Encontro da Mulher Empresária da Acic, realizado na noite de 5 de março, no auditório da Associação Comercial e Industrial de Cascavel. Mais de 200 pessoas, grande parte do sexo feminino, participaram do evento organizado pela Vice-presidência da Acic para Assuntos da Empresária e Executiva em comemoração ao Dia Internacional da Mulher.
Carla afirmou que a mulher não é uma só. Ela tem muitas faces, muitas fases, muitas vidas, muitas dores e muitos amores. “Ser plural exige muito trabalho e energia e esse ritmo cobra o seu preço”. Um dos maiores desafios dessa nova geração de empresárias, executivas, mães e esposas é a gestão do tempo. Diante de tantas exigências e expectativas, as consequências podem ser o estresse e problemas de saúde. A solução pode estar no Alertil, Solução Concentrada de Qualidade de Vida, uma fórmula desenvolvida pelo educador físico e fisioterapeuta Carlos Gonzaga.
O Alertil é formulado por 25% de comprometimento (saúde e sonhos), 25% de planejamento (tempo, metas e longevidade), 25% de consciência (valor, missão e responsabilidade) e 25% de atitude (querer fazer). Esse é um remédio que não se encontra em nenhuma farmácia, ele está dentro de cada pessoa, disse Gonzaga, que dedicou a vida a ajudar outras pessoas e, por pouco, não perdeu a própria por deixar de praticar um fundamento essencial. “Não há como auxiliar o próximo se a pessoa não se cuidar adequadamente primeiro”.
Depressão
A palestra de Carla Galo e Carlos Gonzaga procurou, além de alertar para os riscos de uma vida atribulada, dar dicas de como as mulheres podem viver mais, melhor e mais felizes. A depressão é considerada um dos grandes males contemporâneos, afetando 350 milhões de pessoas no mundo e 17 milhões no Brasil. Ela pode ser confundida com acomodação ou preguiça e sem os cuidados adequados pode levar a desfechos trágicos. Segundo dados do Ministério do Trabalho, a depressão afasta 200 mil pessoas todos os anos do mercado, e 60% delas são mulheres.
Há meios de evitar que uma pessoa se transforme em estatística. Para isso, é imprescindível ficar atento aos sinais que a mente e o corpo emitem. Entre eles estão alterações do peso e da pressão arterial, desequilíbrios de taxas (triglicerídios, colesterol), dores no corpo, cefaleias e sudorese, bem como perda do senso de humor, baixa autoestima, irritação, falta de paciência, perda de memória, dificuldades de concentração e isolamento. Esses fatores são a porta de entrada do estresse, que pode conduzir à depressão, alertou Carlos Gonzaga.
A partir dos 30 anos de idade, a pessoa começa a perder massas muscular e óssea, quadro que pode ser revertido com a adoção de hábitos saudáveis. Os aliados são alimentação saudável, prática regular de exercícios físicos e se dedicar a coisas das quais a pessoa gosta de fazer. Em tudo, segundo Carla Galo, as mulheres precisam aprender a respeitar os seus limites. Outras dicas para uma vida melhor estão associadas aos comportamentos nutritivos: empatia, assertividade, generosidade, flexibilidade e autoestima. Atitudes positivas também ajudam muito: visão, iniciativa, determinação, flexibilidade e entusiasmo.
O vice-presidente a Acic para Assuntos da Indústria, Edson Vasconcelos, disse, durante o evento, que o momento do País é delicado e que todos devem refletir sobre escolhas e posicionamentos que podem contribuir para fazer do Brasil um lugar melhor a todas. E as mulheres, afirmou, têm importante papel nesse processo. Já a vice-presidente para Assuntos da Mulher Empresária, Margarida Domingues Carneiro, ressaltou que ser mulher não e fácil e lembrou uma frase do Papa Francisco: “As mulheres têm muito a dizer e a contribuir na sociedade de hoje”. Os organizadores do 1º Encontro da Mulher da Acic entregaram rosas à primeira a chegar ao evento, Josiane Maciel.
Fonte: ACIC